Hábitos reforçados pelo ambiente.

Falta de foco. Jim Kwik, Robim Sharma e outros especialistas na atenção unidirecional atestam que a falta de foco é um dos males do nosso século, a ser superada por nós e pelas gerações vindouras.

Performance. Acredita-se que, aqueles que conseguirem manter uma alta performance de monofoco prolongado às tarefas realizadas, se destacarão entre a multidão. Estudiosos do assunto trazem os resultados das últimas pesquisas com diferentes grupos de pessoas.

Hábitos. Para aumentar a produtividade, Julia Roy orienta sobre a criação de hábitos e rotinas de comportamentos a partir de gatilhos estabelecidos com diversos elementos, entre eles os ambientes.

Automatização. De acordo com Charles Duhigg, o cérebro humano desenvolveu os hábitos através da  automatização de comportamentos e processos, com o objetivo de economizar energia e liberar a atenção para tarefas novas, que exijam maior esforço cognitivo, por exemplo, atividades que exijam aprendizado.

Flow. Visando a criação de rotinas produtivas, é importante tomar algumas providências na organização dos espaços onde vivemos e trabalhamos para aumentar a intensidade do foco unidirecional e entrar no estado de “flow”.  Segundo Steven Kotler “flow” é um estado de consciência ótimo, quando experimentamos uma concentração tão profunda que o tempo parece ter duração diferente do normal e o espaço parece desaparecer da nossa percepção momentaneamente.

Disciplina. Julia Roy nos relembra sobre o exemplo do grande escritor norte-americano Ernest Hemingway (1899-1961), que nunca comeu sobre sua mesa de trabalho, nem tampouco atendia telefones ou lia jornais ali.

Ritual. A mesa de trabalho de Hemingway era destinada unicamente para a escrita e criava-se um ritual diário com a mesma mesa, a mesma cadeira, a mesma iluminação, a mesma caneta, etc. Todo este processo fazia parte de um gatilho que predispunha automaticamente o cérebro dele para o foco unidirecional na escrita.

Técnicas. Especialista em foco, Roy sugere três técnicas simples:

1 – Zonas definidas. Criar zonas de atividade bem definidas nos ambientes em que vive e trabalha.

2 – Músicas. Utilizar o estímulo sonoro para predispor o cérebro a certos padrões de atividades (gatilhos dos hábitos).

3 – Dispositivos exclusivos. Ter usos definidos para os dispositivos eletrônicos.